quarta-feira, 3 de março de 2010
Groupware
Software colaborativo (ou groupware) é um software que apóia o trabalho em grupo, coletivamente. Skip Ellis o definiu como um "sistema baseado em computador que auxilia grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns (ou objetivos) e que provê interface para um ambiente compartilhado". Sistemas de softwares como e-mail (assíncrono), agenda corporativa, bate-papo (chat) e wiki pertencem a esta categoria. Foi sugerido que a lei de Metcalfe - quanto mais pessoas usam um sistema de comunicação, mais valioso ele se torna - se aplica a tais softwares. O termo mais comum para software social se aplica a sistemas fora do ambiente de trabalho, como por exemplo, serviços de namoro online e redes de relacionamento, como o Orkut. O estudo da colaboração com auxílio de computador inclui o estudo deste software e dos fenômenos sociais associados a ele. A maior parte dos produtos GroupWare permitem aos usuários compartilhar, dentre outros ítens, calendários e livros de endereço (address books). Por exemplo, uma secretária pode alocar um compromisso no calendário do chefe, de forma que este consiga visualizá-lo de qualquer lugar, seja através do Outlook ou via WebMail. Este tipo de colaboração garante maior produtividade dos usuários e informações disponíveis no lugar e no momento certos.
Ambiente Colaborativo
As aplicações no espaço colaborativo estão vulneráveis a variáveis de interação e o local onde acontecem. De acordo com os valores destas variáveis podem ser classificados como:
Sistema de Mensagens
Transferência de Informação, onde os usuários trabalham sozinhos. Ex: Email.
Sistema de Conferência
Distribuição de informação para uma comunidade. A comunicação é em tempo real. Ex: Sala de Bate papo.
Sistema Coordenado
A informação é gerada por um grupo de pessoas no mesmo espaço físico com suporte do computador. Ex: White-boards.
Sistema Colaborativo
Sistemas de múltiplos autores por meio de uma plataforma de geração de conteúdo. Ex: Sistema de versão de documentos que indicam as atualizações.
sábado, 19 de dezembro de 2009
O Surgimento do Computador Pessoal
Sobre a Técnica Enquanto Hipertexto
O termo Hipertexto se refere aos caracteres inseridos num ambiente digital tal como este texto que você está lendo.Essa forma de comunicação surgiu com as primeiras compilações e pode-se perceber alguns traços do que chamamos de compilação "rudimentar" em diversos escritos Judáicos, como o exeplo da Tamud que era um livro que guardaa códigos relacionados à lei de Moisés e significados ocultos da Torah que é o livro sagrado dos judeus. Hypertext ou Hiipertexto é um texto que possui finalidades que vão além da informação pura e simples.Os hipertextos possibilitaram a criação das interfaces que são nada mais do que diversos blocos de textos que carregam informações e comandos ou protocolos que tem a finalidade de comandar uma determinada maquina ou maquinas para que essas funcionem de acordo com a necessidade do homem.
O Computador Pessoal
O primeiro computador pessoal surgiu em 1971: foi o Kembak-1, com 256 bytes de memória, sendo anunciado por US$ 750 na revista Scientific American. O mesmo ano marcou o aparecimento do disquete flexível (floppy drive, então com oito polegadas de diâmetro) e do microprocessador Intel 4004.
Na verdade, Wozniak era um antecessor dos atuais piratas de computador (hackers): o Blue Box simulava que certa quantidade de fichas tinha sido colocada num telefone público, e assim ele fazia ligações para o mundo inteiro (até para o papa) sem pagar... No ano seguinte, Don Lancaster lançava o TV Typewriter, primeiro equipamento em que um monitor de informação alfanumérica era acoplado.
O mouse foi introduzido no mercado em 1974, com o minicomputador Xerox Alto, permitindo abrir várias janelas de programas na tela, com menus e ícones. Em janeiro do ano seguinte, era anunciado o Altair 8080, da fabricante Mips, que foi inundada de encomendas. Bill Gates e Paul Allan licenciaram um sistema operacional que permitia ao usuário emitir comandos em linguagem próxima ao inglês comum, sem ter de traduzi-los em código de máquina. Era o M-Basic, versão Microsoft do programa Basic, que tinha começado a ser desenvolvido quinze anos antes.
Também em 1975, o Visual Display Module (VDM), criado por Lee Felsenstein, se tornava a primeira implementação de vídeo com mapa de memória alfanumérico. Ao mesmo tempo, surgia o Tandem, primeiro computador com tolerância a falha, logo adotado pelos bancos, pois podia ser reparado ou expandido sem parar de funcionar.
Mini e maxi - Em 1976, Perkin-Elmer e Gould Sel introduziram no mercado os superminicomputadores, ao mesmo tempo em que Seymour Cray criava o supercomputador Cray-1, com performance de 100 milhões de operações de ponto flutuante por segundo. Um de seus truques era a construção do equipamento na forma de uma letra C, reduzindo o tamanho da fiação entre os componentes e assim acelerando a transmissão de sinais entre eles.
Em 1981, a IBM lançava seu primeiro computador pessoal e causou uma revolução no mercado internacional.
A Política das Interfaces
Em meados dos anos cinqüenta, Douglas Engelbart, já tinha em mente programas para comunicação e trabalho coletivos, o que hoje são groupwares.
Foi no Augmentation Research Center (ARC) que ocorreram os primeiros testes com novos componentes e novos comandos. Essas novidades só trariam benefícios para o funcionamento dos computadores pessoais.
A informática ainda não era vista como tecnologia intelectual, na verdade ela era percebida como a arte de automatizar cálculos. Alguns anos depois da experiência de Douglas Engelbart com um sistema de radar durante a Segunda Guerra Mundial, ele teve a visão de coletividades reunidas pela nova maquina de homens interagindo através da maquina com interlocutores distantes.
Douglas Engelbart tinha como meta unir entre se dois sistemas de conhecimento humanos através de dispositivos eletrônicos inteligentes. A coerência das interfaces representa um principio estratégico essencial em relação a esta visão a longo prazo. Ela atrai cada vez mais pó usuário ao sistema.
Durante o processo de evolução cultural o engenheiro Douglas Engelbart via no computador um instrumento adequado para transformar positivamente e “aumentar” o funcionamento dos grupos. Para que haja um “aumento” é necessário acompanhar a co-evolução dos humanos e sua ferramentas.
Máquinas Desejáveis
A criação do computador foi uma transformação evolutiva e confortável para os humanos que logo quando entraram em contato com o objeto se sentiram seduzidos pela criação de inteligência, conforto e performance cognitiva.
Pierre Lévy em seu livro compara o deslumbramento das pessoas, em contato com o computador, com a compra de um carro novo ou algo que desejamos muito, pois nos acostumamos com sua linguagem nova, seus sistemas de troca de mensagens e programação de ou pirataria das redes.
Ainda segundo o autor, mesmo sem ser um especialista é possível se deixar seduzir pela fórmula da informática, sua concepção de programas estimula o desejo de explorar novos territórios, assim viveram Alan Touring, Douglas Engelbart ou Steve Jobs , trabalharam em sua dimensão subjetiva maravilhosa ou profética seduzidos pelo ato evolutivo do século a informática.
Sobre o uso
A informática veio conduzida como comunicação, trabalho cooperativo e interação amigável. O homem e o meio de comunicação se adaptaram e vivem para seu fim: comunicar amigavelmente, conectando-o a novos agenciamentos e reinventando assim o significado dos elementos conectados.
Tecnopolítica
A técnica não é boa nem má, diz Pierre, o que realmente conta é a forma como a usamos. Temos a linguagem de um programa no computador, o programa, por sua vez, será utilizado de modo particular por cada um. Um ‘meio’ qualquer nunca possui um ‘fim’ estável por muito tempo.
A rapidez que aprendemos a usar os dispositivos do computador contribuiu bem mais que diversos discursos críticos. "A questão do bom ou mau uso se coloca de maneira singular a cada instante do processo técnico", afirma Pierre.